Os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias, conhecidos como os mórmons, possuem valores importantes no meio político. A religião possui 13 regras de fé - diretrizes que guiam os membros. Na 12 Regra de Fé, lemos:
Cremos na submissão a reis, presidentes, governantes e magistrados; na obediência, honra e manutenção da lei.Os mórmons levam esse compromisso a sério. E por isso procuram entender as questões políticas - e respeitar o governo. Eles são incentivados por seus líderes a se envolver em questões políticas. O Élder Russell M. Ballard, que é um dos líder geral da Igreja - membro do quórum dos Doze Apóstolos disse:
“Os membros da Igreja, homens e mulheres, se desejarem, não devem hesitar em se candidatar para cargos públicos de qualquer nível do governo, onde quer que morem. Nossa voz é essencial hoje e também é importante nas escolas, nas cidades e em nossos respectivos países. Onde há democracia, é nosso dever como membros votar em homens e mulheres honrados que têm o desejo de servir.” (Conferência Geral abril de 2018).Entretanto, a missão da Igreja é pregar o evangelho de Jesus Cristo e não é eleger políticos. A Igreja é neutra com relação a partidos políticos. Isso se aplica a todas as muitas nações nas quais está estabelecida.
A Igreja não endossa, não promove ou não se opõe a partidos políticos, candidatos ou plataformas.
Não permite que seus edifícios, listas de membros ou outros recursos sejam utilizados para propósitos de partidos políticos. Ela também não tenta influenciar seus membros em relação a qual candidato ou partido devem dar seu voto. Essa norma se aplica se o candidato ao cargo político é membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias ou não.
Tenta dirigir nem dar ordens a líderes governamentais.
Como dito, a Igreja incentiva seus membros a ser cidadãos responsáveis na comunidade, inclusive mantendo-se informados sobre os assuntos relativos a ela, e a votar nas eleições. Os membros são ensinados a se envolver no processo político de forma ordeira e clara, respeitando o fato de que membros da Igreja têm origens e experiências diferentes e podem ter opiniões diversas em relação a partidos políticos.
Assim todos os membros podem participar da política - votando e sendo votados. A única exceção se dá aos líderes Gerais da Igreja e missionários - que servem de tempo integral. Os demais membros, inclusive os líderes locais - bispos e presidentes de Estaca - podem participar da política, sem, contudo, utilizar os recursos da Igreja (prédios, lista de e-mails, etc.) para promover partidos e candidatos.
Bom dia...
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