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O Pré-Candidato a Deputado Federal Mórmon

“Velho Modelo Político causa má administração”

Luiz Barreiros é pós-graduado em finanças e especialista em administração.

O Estado do Rio de Janeiro vive umas das piores crises político-econômica da sua história. Os casos de corrupção nos três poderes e a economia em desequilíbrio descredibilizaram o país. Em Búzios, por exemplo, acompanhamos políticos atuais e anteriores sendo  denunciados ao Ministério Público em relação a fraudes em licitações. Acompanhamos a má gestão dos recursos públicos, que se repete em sucessivos governos. Há poucos dias, as escolas de Armação dos Búzios ficaram sem merenda escolar e os alunos fora da escola.  Em diversos Fóruns, tirar o Brasil da crise e construir um ambiente moral tem sido o centro dos debates em vários setores da sociedade. Encontrar um gestor que conheça e administre os recursos públicos com responsabilidade tem sido quase que uma missão impossível. Nas últimas eleições em Teresópolis, 53% dos eleitores não foram às urnas para votar. Isso mostra uma total decepção da sociedade em relação a esse velho modelo político.

Para o funcionário público aposentado do Banco do Brasil, pós graduado em gestão, no Brasil e internacionalmente, Luiz Barreiros o que mudará o velho modelo será a angustia do brasileiro em ver o país dele cada vez pior, suas vidas serem cada vez mais difíceis e falta de perspectivas futuras. O velho modo de fazer política está acabando com os municípios e muitas pessoas estão percebendo isso e estão indignados com o que está acontecendo. Muitos candidatos continuam com essas antigas práticas, mas o que vemos é que nas próximas eleições teremos muito menos dinheiro escuso e mais adesão às candidaturas ficha limpa.
Segundo Luiz Barreiros, gerir o dinheiro público não é apenas uma questão de honestidade, vai muito, além disso, precisamos de pessoas capacitadas para planejar e para atingir os objetivos discutidos.

“Na iniciativa privada a gestão é regida pelo o alcance de lucros. Tendo isso em mente os gestores e administradores seguem um planejamento para o alcance dos objetivos para alcançar esse resultado. Enquanto Gestor no Banco do Brasil eu participei da grande alteração no modelo de Gestão do Banco, onde a eficiência era tratada como um mantra a ser seguido e perseguido todo o tempo por todos para que alcançássemos os objetivos propostos. Quanto ao setor público o mesmo não tem objetivos claros e nem um modelo de recompensa. Não tendo, portanto metas a alcançar e quando não se tem objetivos palpáveis não importa aonde quer se chegar, pois, aonde chegar estará muito bom”, disse. Para ele é importante implantarmos um modelo de metas e meritocracia a gestão pública, com isso teremos um salto tanto em qualidade como em eficiência e isso trará benefícios tanto para o funcionário como para a sociedade, ou seja, isso se resume em  uma palavra GESTÃO EFICIENTE.

Por Tatiara Leon, texto publicado no Jornal de Buzios

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